Joi, o Cavaleiro Errante

quinta-feira, agosto 25, 2011

No claro brindo aos Sóis

Te amo no que te faz
Temo o que te fez
Por tolir-te em onde vais
Te tomo sem dar voz
Nem vez a alguem algoz!

Lamento se é o que tens
Pois tens também a mim
Por isso mesmo vim
Atrás de trens e cais, olhar
depois e alem.

Despeço-me de ti
Despedaço-me em três
Ou seis ou mais
Procuro-me em nus nós
No escuro escuto o "sois"
No claro brindo aos Sóis!

E todo o mal se esvai
Nos pensamentos vens
Longe dos seus pais
Sou um em dois
E nada mais.

Tu e Eu e Tu,
Amem!

(Ái de quem se opõe!)

Dos papos 2papos do esporro que deu

Toda vez que assim
Despeço-me de ti,
Disperso-me de mim;
Despedaço-me.
Despenco-me dos teus,
Dispenso-lhes a mão,
Disponho-me a Zeus,
Diz: "perco-me no adeus..."

Dois por dois e fim!
Eu e tu por tu e eu.

Reticências da vida conjugal

No laço
do enlace matrimonial;
A um passo do impasse,
O descompasso astral...
Para quê cerimônia tão formal,
Se o casamento acontece antes?!
E dentro!
E sempre!
E justo!
E tanto!
E muito!
E tudo!
Intuito!
Etc.
E coisa!
E tal!