Joi, o Cavaleiro Errante

sexta-feira, julho 24, 2009

Peça "Fevereiro, 29 - tudo o que eu teria dito a você"

Assistam à peça!!!!!!!!!




Quartas-feiras, às 20h30, no Centro de Movimento Déborah Colker - Rua Benjamin Constant, na Glória, ao lado do metrô. Conto com a presença de todos vocês, queridos!!!

terça-feira, julho 21, 2009

Novo Aeon Marsóqui

E nas mensagens que me chegam sem parar,
o tempo novo.
A cinzadurafria-seca
a salivar.

O fim do mundo já
e eu ainda.
Os Maias, prontamente, trataram de se desculpar.

É, marsóqui paz mesmo... Paz mesmo não há.
Ainda que haja glórias; eu as bebo sem brindar.

Espero o tempo novo mudar de novo e remudar
Espero, marsóqui tranquilo, de gozo em gozo, Ela voltar.
- Desculpa se a minha voz é estranha... É que eu moro na Serra... O bom é que eu moro em cima de uma montanha... Mas quando chove, a água chega muito veloz e mais forte... É porque onde eu moro já é bastante perto do céu... As vezes tem chuva de granizo... Eu gosto porque dá pra pegar o granizo... Nunca neva em Teresópolis... Nem em lugar nenhum do Brasil...
Onde você mora? Eu posso te visitar? - indagou esperançoso o menino doce, estranho, gentil, frágil, digno de dó, sinistro, medonho, delicado e sensível, na porta do teatro.

segunda-feira, julho 20, 2009

Intuição

O cheiro da pista anoitece fértil,
transparece.
Transgride o momento do pensar.
Me aborda e me agride no luar da cidade
E transborda vivacidade
pelo olhar.
Me invade a atitude pelos bolsos
E se engendra nas minhas raízes pelo calcanhar
A teoria - grande álibi da inércia - cai
pobre, flácida, murcha, brocha, cansada
diante da neblina das multidões.







p/ Black e Pedrinho.

sexta-feira, julho 17, 2009

A sensação mais esquisita do mundo é ser traído pela memória de um cheiro.
E nisso perceber
o perto-afastado,
o presente-passado,
o vermelho-rosado,
o certo-errante,
o elefante-rato,
o restante-fato.

E o semblante
uma vez mais
cada vez mais
de um cavaleiro nato.

quase

Sinto-me quase um Quequeca!!

quinta-feira, julho 16, 2009

Aqui em casa é foda.

Aqui em casa é foda. Hoje tinha pão fresco. Mas se eu acordo, por exemplo, onze e meia, meio-dia, não tem mais pão fresco. Já está tudo no congelador.
Aqui eles falam: "ah, mas esquenta que fica igual". Não fica. Aí eles dizem: "ah, porque vai estragar do lado de fora".
Então, porra, pão é um negócio que tem que comprar todos os dias. É por causa do "Pão nosso de cada dia". O Pão Árabe, por exemplo, dura vários e vários dias.
Minha família é católica, mas aqui em casa não tem nenhum praticante, e tem pão árabe todo dia e eu adoro. Eu adoro aqui em casa, aqui em casa é foda!

João Pedro Cheio de Medos

Se João eu sou, quantos sou e qual deles?
Tenho predileção?
Momentos sim. Momentos vão.
Tenho momentos?
Bons, ruins?
Pão eu tenho
Morrer em vão não vou
Viver sem recheio também não.
Quão blasé tais receios que fazem do meu peito, seios.
Alterno barulhos e sons
Fins, lá sei...
Possuo meios.
E no meio de tantos Joãos também sou Pedro
Possuo medos
Sou mais meu Eus
Me falham os freios
Me falam, então,
esses tantos:
Os lindos também são feios
Os feios também bem-vindos
Amores e prantos possíveis no mesmo Domingo.
E do breu...
Bingo!!!





à Julia. Um presente de um hipotético aniversário de namoro.

quarta-feira, julho 15, 2009

DesiluJoi

A desilusão é como uma injeção de anestesia: dói no ato, mas depois não sente-se mais nada.


Eu dedico esta primeira postagem a duas enormes personalidades da nossa geração artística. O primeiro é o meu cúmplice Dom Saulo, por sua grande capacidade de incentivo. O outro é o meu parceiro André Dale, pelo conteúdo da sentença e nossas conversas diversas.

Obrigado, irmãos.